quinta-feira, 4 de novembro de 2010

CRESCIMENTO DA CIDADE-ESTADO

Os gregos não se consideravam parte integrante de uma nação, mas membros de uma cidade-Estado. Em 500 a.C., a Grécia estava dividida em vários pequenos Estados. O menos deles tinha apenas algumas milhas de extensão. O maior, a Àtica, levava dois dias para ser percorrido a pé.
Por volta de 800 a.C., quem governava as pequenas cidades eram os aristocratas. Mas a medida que as cidades cresciam, os mercadores tornavam-se mais ricos, clamando participação do governo. Os lavradores também queriam efetuar mudanças. Enquanto a população crescia, a terra escasseava. Muitos lavradores tiveram que emigrar, outros contrairam dívidas e alguns até venderam a si próprios como escravos.
Entre os anos 700 e 600 a.C., houve revoluções em alguns Estados e o povo ajudou tiranos a tomar o poder. Em outros, um alto magistrado, ou funcionário público, foi designado para elaborar novas leis. Gradualmente, o direito de participação no governo estendeu-se a mais pessoas. Por volta de 500 a.C., em alguns Estados, só os cidadões de sexo masculino e donos de terra podiam votar. Em outros, o direito foi extensivo a todos os cidadãos homens.


Fonte: Povos do Passado, Editora Melhoramentos.

Postado por Paulo Sérgio

A ÁGORA

No ano 500 a.C., os gregos viviam em pequenos Estados independentes, que consistiam em uma cidade e propriedade agrícolas à sua volta: as cidades-Estados como eram chamadas. No centro da cidade havia um espaço aberto, chamado ágora. A palavra ágora, inicialmente, significava reunião. Mas os gregos começaram a usá-la para significar a praça pública da cidade, pois era ali que eles se encontravam para discutir os assuntos importantes da cidade-Estado.
A ágora era o centro populoso da vida na cidade-Estado. Em várias cidades, os cidadões se juntavam ali em assembléia para decidir como governar o Estado. Era ali que os juizes da cidade julgavam o povo. Os homens passeavam com seus amigos nas arcada sombrias. E, todos os anos, a população da cidade se encontrava na ágora para assistir aos festivais de poesia e aos jogos realizados em honra dos deuses.

Fonte: Povos do passado, Editora Melhoramentos.

Postado por Paulo Sérgio

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A CRIAÇÃO DA MULHER NA MITOLOGIA GREGA

Diz-se que foi Prometeu quem criou os Mortais, dando-lhes forma com terra argilosa. Na verdade, essa tradição não é universalmente admitida. Na Teogonia de Hisíodo, Prometeu é considerado apenas o benfeitor dos homens, que por eles, dispô-se a enganar Zeus diversas vezes. A primeira vez foi durante um sacrifício solene. Ele dividiu um boi em duas partes: de um lado, sob a pele, a carne e as entranhas cobertas pelo ventre do animal; do outro, os ossos, dissimulados sob uma bela camada de gordura branca, depois da pele toda retirada. Em seguida pediu que Zeus escolhesse sua parte; o resto caberia aos homens. Zeus escolheu a gordura branca, mas quando percebeu que ela escondia apenas ossos, foi tomado por um grande furor contra Prometeu e também contra os Mortais. Para puni-los, recusou-se a lhes enviar o fogo. Então Prometeu subiu ao céu e roubou sementes de fogo " da roda do sol ", para depois trazê-las para a terra disfarçadas dentro de um caule oco. Desta vez a vingança de Zeus foi exemplar. Prometeu foi acorrentado sobre o Cáucaso com correntes de aço, e uma águia, nascida de Equidna, a Víbora monstruosa, devorou-lhe o fígado, que tornava a nascer. O suplício durou até o dia que Hércules, com uma flecha, abateu a águia e soltou o gigante de seus grilhões. Mas como Zeus jurara a Estinge que Prometeu permaneceria eternamente preso à montanha, decidiu-se que o juramento seria mantido se o gigante, libertado, usasse um anel de aço no no qual estaria incrustado um pedaço do rochedo. A punição dos Mortais foi mais severa ainda, pois ela permaneceu sem remédio. Zeus pediu a Hefesto e a deusa Atena que criassem um ser ainda desconhecido, que cada um dos deuses ornaria com uma qualidade. Esse ser foi a Mulher que, por ter recebido tantos dons, foi chamada de Pandora ( aquela que tem todos os dons ). Ela possuia a beleza, a graça, a habilidade manual, a persuassão, mas Hermes colocou em seu coração a mentira e a perfídia. Dize-se que Zeus a deu de presente a Epimeteu, o irmão de Prometeu, e que ele, esquecendo o conselho do irmão de não receber nenhum presente de Zeus, foi seduzido por sua beleza e a aceitou. Mas havia em algum lugar da terra uma jarra dentro da qual estava todos os males. Uma tampa impedia seu conteúdo de escapar. mal chegada a terra, Pandora, consumida pela curiosidade, destampou a jarra. E então todos os males escaparam e se espalharam entre os Mortais. Mas Pandora, assustada, tornou a tampar a jarra e somente a Esperança, que se encontrava no fundo, continuou prisioneira.
Uma outra versão propõe que a jarra, dada por Zeus a Pandora como presente de núpcias, conteria todos os bens, mas a imprudente os deixou escapar e retornar para a morada dos deuses. Tanto num quanto noutro caso, a Esperança é a pobre consolação concedida aos humanos.


Fonte: Mitologia Grega, de Pierre Grimal, página 36
                                               
                                                         Postado por Paulo Sérgio

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ZEUS

Zeus  deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho de Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de  devorar seus próprios filhos para que não tomassem seu lugar no trono. Até que Zeus nasceu e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento deu a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando sua vida. Réia decidiu que Zeus seria o ultimo filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e tomaria o trono do pai.

Zeus
Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a procura de Zeus, mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta e foi alimentado com mel e leite de cabra. E assim quando cresceu foi a caminho do pai para combatê-lo, eles viraram grandes inimigos, Zeus obrigou seu pai a engolir uma bebida mágica, que restituiu todos os filhos que no passado tinha devorado. Foi então que Zeus conheceu seus quatro irmãos: Deméter, Poseidon, Héstia e Hades, faltou apenas a Hera que como Zeus foi poupada e não estava ali. Zeus ainda liberou ciclopes que deu a ele o Raio. Então após dez anos, que foi o tempo que durou a guerra, Zeus subiu ao Olimpo junto com seus irmãos Poseidon e Hades que o ajudaram a destruir Cronos, e então comandaram o Céu, a Terra e os demais deuses.
Zeus tinha o poder dos fenômenos atmosféricos e fazia relâmpagos e trovões e com sua mão direita lançava a chuva, podia usar sua força como destruidora, mas também mandava chuvas para as plantações.
Zeus casou-se três vezes, sua primeira esposa foi Métis a deusa da prudência e com ela teve sua filha Atena. Sua segunda esposa foi Têmis a deusa da justiça. E sua terceira esposa foi sua irmã Hera e com ela teve vários herdeiros, mas o único que foi filho legítimo de Hera e Zeus foi Ares, que era o Deus da guerra. Heras era muito ciumenta e agressiva já que Zeus desonrava sua vida com Heras, tinha muitas amantes, e que também acabou tendo muitos filhos fora de seu casamento. Zeus usava seu poder de sedução e até usava as mais belas metamorfoses para conquistar as mulheres. As mais conhecidas são: o Cisne de Leda e o Touro da Europa.
Zeus é o deus que dá ao homem o caminho da razão e também ensina que o verdadeiro conhecimento é obtido apenas a partir da dor.

Fonte: http://www.infoescola.com/

Postado por Paulo Sérgio

O QUE É MITOLOGIA ?

A Mitologia  é o estudo de mitos, lendas e a interpretação dos mesmos em alguma cultura. Mitos são histórias populares ou religiosas complexas, com vários pontos-de-vista, das pessoas que viviam na época em que os mitos foram criados. Normalmente é uma narrativa, na qual se usa a linguagem simbólica, e que busca retratar e descrever a origem e suposições de alguma cultura, explicar a criação do mundo, do universo, ou qualquer assunto de difícil explicação. Os mitos geralmente retratam o mundo como ele era antes de o conhecermos. O tempo, o lugar e os personagens sobrenaturais e divindades fizeram com que muitos mitos tivessem um cunho religioso, sendo que em algumas religiões restam alguns resquícios mitológicos.


Fonte Site: http://www.infoescola.com/

                                                    Postado por Paulo Sérgio

MITOLOGIA GREGA

A mitologia grega é uma fantástica criação da mente humana, insuperável até nossos dias. Na tentativa de explicar o que ocorre no céu e na terra, os gregos conceberam um panteão divino, habitado por seres sagrados e fantásticos, por deuses, semideuses e heróis que transitavam entre o Cosmos e a superfície planetária, descendo também aos mares e aos abismos profundos. Tudo que ocorria nestas duas esferas era definido com base nestes mitos e lendas, que marcaram definitivamente a História da Humanidade, bem como sua religiosidade.
Na Grécia Antiga estas histórias foram transmitidas e preservadas oralmente, de geração para geração. Inacreditavelmente, alcançaram desta forma nossos dias, influenciando até mesmo o Cristianismo, que se inspirou na figura de Zeus, o deus supremo na hierarquia divina, para criar a imagem do Deus cristão – um velho de barbas sentado no trono e de lá regendo o Universo.
Outras fontes nas quais se basearam os historiadores para reconstituir a história da mitologia grega foram vestígios de obras literárias ou pistas deixadas ao longo do tempo pela iconografia produzida na Grécia Antiga, com especial destaque para os vasos desta época. Desta forma concluíram que os deuses gregos eram aparentemente quase humanos, e a eles eram atribuídas todas as emoções humanas, desde a raiva e os desejos de vingança até o amor e a compaixão. Por outro lado, eram considerados imortais, praticamente não adoeciam e não se machucavam, podiam se ocultar da visão dos homens ao se tornarem invisíveis, venciam o espaço com naturalidade e se comunicavam com os seres humanos, muitas vezes, através do próprio homem, sem que estes sequer desconfiassem desse ardil.
De certa forma, a mitologia grega era uma tentativa de se conceber como era a vida em planos supostamente mais elevados, ou seja, nos céus, ou nos infernos abissais. Assim, a vida dos deuses era como a dos homens, apenas traduzida em termos celestiais ou infernais. A amplitude desta concepção foi tão penetrante e persistente que ela se estendeu da pré-história até o século IV, e até hoje exerce intensa sedução sobre o homem. Esta criação era coerente com as crenças dos gregos, já que eles cultivavam o Politeísmo Antropomórfico, melhor dizendo, eles acreditavam em vários deuses, todos com aparências e qualidades humanas. Esta religião não era um bloco homogêneo, pois abrigava em seu núcleo desde os mais céticos com relação a uma vida após a morte, até os platônicos, que confiavam na separação, no além-túmulo, entre os justos e os injustos. No mundo moderno, somente os Kalasha, do Paquistão, mantêm viva a crença na Mitologia Grega.
As primeiras informações sobre este universo mitológico provêm das Lendas Homéricas, datadas do século VIII a.C., embora seja possível detectar traços destas crenças em períodos anteriores. Os Indo-europeus, ao entrarem no território grego, estavam imbuídos de sua própria religiosidade, e traziam na bagagem, entre outros deuses, justamente a imagem de Zeus, responsável pelas guerras e detentor do poder sobre os elementos da natureza. Houve então uma espécie de sincretismo religioso, com os invasores assimilando a cultura local dos Pelasgos, nativos da região. Entre outros cultos, este povo contribuiu com a presença de Demetér, deusa que comandava o reino vegetal. De Creta vieram Hera, que desposou Zeus; sua filha Atena, a deusa guerreira e justa; e Ártemis, irmã gêmea de Apolo. Com o tempo, outros deuses foram acrescentados a este conjunto de divindades, inclusive nos subterrâneos, universo onde imperava Hades, irmão de Zeus, contraposto a este, já que era o deus dos infernos. Famosas obras retratam este universo, tais como a “Odisséia” e “A Ilíada”, de Homero.

Fonte Site: http://www.infoescola.com.br/

Postado por Paulo Sérgio

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Devoção aos deuses

Para manifestar sua devoção aos deuses, os gregos faziam orações, apresentavam-lhes oferendas e realizavam sacrifícios. As orações eram feitas com todo respeito. Quando se dirigiam aos deuses celestes, os gregos oravam em pé, com os braços levantados; se rezavam para os deuses subterrâneos, costumavam manter os braços abaixados. Acreditavam que os pedidos feitos as divindades por meio de orações tinham de ser atendidos, desde uqe fossem apresentados de modo adequado. As oferendas, que acompanhavam sempre as orações, eram oferecidos em troca de favores pedidos por meio das preces. as oferendas mais comum que os gregos apresentavam a seus deuses eram bolos, cereais, frutas, leite, mel, vinho, perfume e ramos de flores. Nos grandes templos e santuários as oferendas enviadas pelas cidades eram tantas que ficavam guardadas em edifícios separados - os chamados tesouros - construidos especialmente para armazena-las. Os sacrifícios, formas refinadas de oferendas, tinham de obedecer as regras especiais. Os animais que deviam ser sacrifícados eram presos em anéis de metal encravados na parte frontal dos altares. Depois de mortos, tinham suas entranhas examinadas, para saber se os deuses aceitavam ou não a homenagem oferecida. Em seguida, as carnes eram assadas em espetos pelos sacerdotes. O cheiro do incenso queimado diante dos altares, o vinho neles derramados e a fumaça da carne ia diretamente para os deuses. Os fiéis se encarregavam de consumir o quwe sobrava. Havia um tipo especial de sacrifício, chamado holocausto, no qual se exigia a queima total da carne das vitimas oferecidas.

Mais além...

Além dos deuses, eram adorados também os semideuses ou heróis. os heróis apresentavam qualidades superiores ás dos homens comuns. Héracles, o maior deles, por exemplo tinha uma força sobrenatura; Aquiles era invulnerável; e Orfeu, cantor que teria vivido antes da época de Homero, tinha voz tão melodiosa que conseguiu comover até mesmo o deus Hades. Os heróis gregos foram provavelmente deuses menos importantes ou sres humanos cujas façanhas foram aumentadas até o exagero, como passar do tempo. Diferentemente dos deuses que eram imortais, os heróis podiam morrer.

Postado por Paulo Sérgio

Os deuses gregos

Zeus: pai dos deuses e senhor do universo,
Hera: Esposa de Zeus, protetora da família,
Ares: Deus da guerra,
Atena: Deusa do pensamento, protetora das artes,
Apolo: Deus da luz e do sol,
Afrodite: Deusa do amor e da beleza,
Ártemis: Deusa da noite, irmã de Apolo,
Deméter: Deusa da terra e da agricultura,
Dionisos: Deus do vinho,
Eros: Deus do amor,
Hades: Deus das profundezas da terra,
Hefesto: Deus do fogo,
Hermes: Mensageiro dos deuses, patrono dos comerciantes e dos ladrões,
Poseidon: Deus do mar.

Postado por Paulo Sérgio

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

" MONTE OLIMPO: A MORADA DOS DEUSES "


Na antiguidade os gregos acreditavam que a terra fosse plana e redonda, e que seu país ocupava o centro da terra , tendo como ponto central o monte Olimpo, a moradia dos deuses.
A morada dos deuses era o topo do monte Olimpo, na Tessália. Um portal de nuvens, vigiada pelas deusas chamadas Estações, se abria para dar passagem aos imortais a caminho da terra e para recebê-los em seu regresso. Os deuses possuíam moradas  separadas; mas todos compareciam ao palácio de Júpiter, quando convocados, onde também se apresentavam os deuses que costumavam morar na terra, nas águas, ou debaixo da terra. Era também no grande salão do rei do Olimpo que os deuses se deliciavam com o néctar e ambrosia, sua bebida e comida . O néctar era servido pela adorável deusa Hebe. Ali tratavam de assuntos relativos ao céu e a terra. Enquanto bebiam o néctar, entretinham-se ao som dos acordes musicais da lira de Apolo, deus da música, tendo por acompanhamento a voz afinada das musas. Vulcano era arquiteto, ferreiro, armeiro, construtor de carros e artista de todas as obras do Olimpo. Construía a morada dos deuses com bronze; confeccionava para eles sapatos de ouro, com os quais podiam andar de um lugar para o outro com velocidade do vento ou até mesmo do pensamento. Era capaz de dar movimento próprio  a tudo que criava, desse modo as cadeiras e mesas podiam se deslocar para dentro e para fora dos salões celestiais.

Os seguintes versos da Odisséia mostram como Homero, concebia o Olimpo:

"Tendo dito isso, Minerva, a deusa dos olhos celestiais,
Subiu até o Olimpo, a pretensa eterna morada dos deuses,
E lugar jamais pertubado por chuvas, tempestades ou neve,
Onde o céu de um dia claro resplandece, sem nuvens,
Onde os habitantes desfrutam do regozijo eterno.”

. Quando o sol se punha, os deuses se retiravam para dormir em suas respectivas moradas.

FONTE: " O LIVRO DA MITOLOGIA: histórias de deuses e heróis (Thomas Bulfinch) 4 edição"
postagem de Réverson Mantovani


  

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Curiosidade Sobre Atena




deusa Atena

Atena era a deusa da arte e do trabalho como também uma grande capacidade de fiar, tecer e bordar .Uma jovem martal, chamada Aracne havia desenvolvido uma grande capacidade de tecer e fiar e qualquer pessoa que visse ela fiando e tecendo pensava que a deusa lhe havia  ensinado a arte. Mas a jovem negava e se considerava melhor que deusa a ponto de desafiá-la para uma competição e ainda dizendo que pagaria a penalidade se fosse vencida.Ao ouvir isso a deusa Atena ficou muito triste ,e tomando o aspecto de um anciã foi falar com a jovem tentando convencê-la a desistir,mas nada adiantou, então começaram a competição. A jovem Aracne tecia os erros dos deuses e todas suas falhas enquanto a deusa ,tecia a cena de sua competição com Poseidom, na presença dos 12 deuses do Olimpo.Poseidom acabara de criar os cavalos e Atenas a oliveiranos ,quatros cantos da peça haviam cenas mostrando o que acontecera com mortais que desafiaram os deuses no passado, e a jovem tecia cada ves mais insultos aos deuses .Irritada a deusa bateu no tecido com sua lançadeira e cortou-o em pedaços .Tocou Aracne na testa fazendo-a entender a extensão da ofensa que havia cometido.Fez com que ela ficasse tão envergonhada que Aracne acabou se enforcando mas, a deusa disse-lhe que podia continuar vivendo ,mas para que ela aprendesse a lição ,seus descendentes deveriam continuar pendurados .Assim foi transformada em aranha sempre fiando a linha pela qual permaneceria suspensa, e assim até hoje o nome que designa a aranha em grego é Aracne .
Atena e Aracne

Essa e outras curiosidades podem ser encontradas  em nosso blogger é só acessar .
                                          Marcia Gonzaga




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ORIGEM DA MITOLOGIA

                           

A criação do mundo é uma questão que, naturalmente desperta o interesse mais vivo do homem, seu habitante. Em relação a Mitologia Grega surgem várias questões, "De onde vieram essas histórias?Existem nelas algum fundo de verdade ou serão apenas frutos da imaginação?" Filósofos tem sugerido diversas TEORIAS sobre o assunto, como por exemplo:
*A TEORIA DA ESCRITURA- De acordo com essa teoria , todas as lendas mitológicas são derivadas das narrativas das Escrituras, emboras os fatos reais tenham sido disfarçados e alterados. Assim Deucalião, é outro nome para Noé, Hércules corresponde a Sansão, A Torre de Nenrod corresponde ao atentado dos gigantes contra o Céu. Sem dúvida, existem diversas coincidências como essas, mas a teoria deixa de explicar um grande número de outras histórias e, portanto, não é facilmente aceita.


*A TEORIA HISTÓRICA - Todos os personagens da mitologia foram antes pessoas reais, e as lendas e as tradições fabulosas relativas a eles foram simples exageros e embelezamento adicionados em épocas posteriores. Assim, a história de Èolo, rei e deus dos ventos, pode ter surgido pelo fato de que Éolo foi o soberano de algumas ilhas do mar Tirreno, onde reinou com justiça e benevolência, tendo ensinado aos nativos a utilização das velas nos navios e o modo de reconhecer as mudanças climáticas a partir de sinais atmosféricos.Cadmo que, segundo a lenda, teria semeado a terra com dentes de dragão e gerado uma colheita de homens armados, teria sido um emigrante da fenícia que trouxe de lá o alfabeto, o qual ensinou os nativos da Grécia. Dos rudimentos dessa aprendizagem surgiu a civilização que os poetas costumam descrever como a deteriorização do estado de pureza do homem, a Idade do Ouro, de inocência e simplicidade


*A TEORIA ALEGÓRICA - Neste caso supõe-se que todos os mitos da Antiguidade eram alegóricos e simbólicos, contendo sempre alguma verdade moral, religiosa,filosófica ou ainda algum fato histórico por trás, mas com o tempo, passaram a ser compreendidos literalmente. Assim, Saturno que devora os prórpios filhos é o mesmo poder que os gregos chamavam de Crono (Tempo), cuja propriedade é a de destruir tudo o que já tinha criado. A história de Io é interpretada da mesma maneira: Io é a lua e Argos é o firmamento estelado que, por assim dizer, vela sobre ela, incessantemente, sem ter sono.


*A TEORIA FÍSICA - Segundo essa teoria, os elementos ar, fogo e água eram originalmente objeto de devoção religiosa, e as principais divindades eram personificação desses elementos a ponto de criar a noção de que seres sobrenaturais presidiam e governavam os diferentes objetos da natureza. Os gregos, cuja imaginação era viva, acreditava que a natureza estava povoada de seres invvisiveis, e supunham que todos os objetos, do sol ao oceano, até a menor das fontes ou riacho, estava sob cuidado de alguma divindade em particular.


Todas as teorias mencionadas são verdadeiras até certo ponto. Portanto, seria adequado dizer que a mitologia de uma nação origina-se de uma combinação desses fatores,mais do que qualquer fator em especial. podemos ainda acrescentar que existem muitos mitos que resultam do desejo do homem de explicar aqueles fenômenos naturais que ele não era capaz de compreender, e muitos surgem também da necessidade de dar sentido aos nomes de lugares e pessoas.




Fonte: " O livro da Mitologia: Histórias de Deuses e Heróis(Thomas Bulfinch)".

Postado por Liliam Assunção